Necessitamos falar sobre Inesperado, o novo e o mais esperado cd da mexicana Anahí.
Seu disco está chegando ao mercado digital, hoje, 3 de junho. Depois de algum tempo (leia-se anos) sem lançar nada.
Rumba, Boom Cha, Eres e Amnesia são os quatro singles do disco, que também já teve divulgadas Están Ahi e Siempre Tú. Além do vazamento de outras faixas.
Como fã da cantora, tenho que dizer que o disco com suas 12 faixas está digna de Anahí. Adorei todas as faixas e não posso deixar de recomendar a todos.
Já está disponível no Spotify pra quem quiser escutar. Confere aqui.
1. Están Ahí
2. Juntos En La Oscuridad
3. Temblando
4. Siempre Tú
5. Me Despido
6. Arena Y Sol (Gente de Zona)
7. Rumba (Wisin)
8. Boom Cha (Zuzuka Poderosa)
9. Amnesia
10. La Puerta de Alcalá (David Bustamante)
11. Eres (Julión Alvarez)
12. Inesperado
Também temos clipes musicais de algumas das canções que já foram lançadas aos poucos durante esse ano de 2016.
Vê aqui:
Quem conhece a Anahí vai entender porque esse trabalho dela é bastante esperado entre os fãs.
Por Rafaella Kelly
Francisco Luiz Viana de Sousa, pacatubano, nascido em Monguba: 05/05/61. filho de Antonio Luiz Filho e Maria Viana de Sousa. Seu trajeto escolar foi na escola publica (Escola Major Assis em sua terra natal; Carneiro de Mendonça e Instituto São José, em Maracanaú; Colégio Castelo Branco em Fortaleza). Apesar de família humilde, as diversidades nunca fizeram deixar de ler e escrever. Hábito que o acompanha desde a infância. Após mais de vinte anos sem estudar em escola formal, voltou a estudar e hoje é formado em pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Apesar de muitos escritos, Inspirações de Momento é o trabalho que oficializa o inicio de uma trajetória.
Poetas são privilegiados, eles conseguem ver o mundo de um modo diferente. Parece que tem uma luneta mágica que sempre que aciona faz tudo irar poesia: traduz o sentimento da gente. Luiz Viana, autor de Inspirações de Momento, é esse poeta, sensível e espirituoso, como uma criança absorve o mundo ao redor para com a habilidade de um artesão transforma tudo em poesia. Mas não pense caro leitor, que o poeta vive a ignorar a realidade dura que nos rodeia, pois é apenas um “fingidor” e no seu fingimento anseia pela beleza do amor desfeito, da paixão não correspondida, da seca que racha vidas, do descaso com “sujeito”. Poetas são assim: Drumond, Pessoas, Vianas que vêem beleza na tristeza e alegram a vida de quem ama.
Conceição Ferreira:
professora universitária,
cantora, letrista e estudante de música.
Em Inspirações de Momento, Luiz Viana nos convida a embarcarmos em sua nau para velejarmos em mares bravios de devaneios poéticos. E não me deixa nem um pouco temerário. Pois da mesma forma, passamos por calmarias absolutas, poesias que para mim até parecem orações divinas. A delicadeza com que Luiz Viana escreve não permite que a razão se confronte com a emoção. Pelo contrario, ele consegue o ato admirável que requer coragem e destreza o que é homogeneizar distintos sentimentos. Um bom exemplo estar na estrofe de “medo de amar” ... a solidão a matar o homem/suga seu espírito, lhe consome/o corpo se transforma em dor. São explícitos os elementos antropomórficos em sua poesia “a seca”, o descaso, a fome, a natureza, a guerra. São elementos que se combinam: a seca perversa, triste mórbida, o descaso perverso consciente, desumano, a fome avassaladora, maléfica, a natureza desprotegida, órfã, agredida e a guerra sem sentido, sem sentido, sem objetivo e com perdas incomparáveis. Luiz Viana com seu olhar poético relata com extrema suavidade os problemas sociais que os olhos dos homens comuns insistem em não enxergar.
Igor Chaves:
poeta e amigo, cooperador
e incentivador em todas as ocasiões.
Conheça a obra:
“Inspirações de Momento foram os poemas que primeiro me surgiram com inspirações. Então me fizeram achar que poderia ter esse dom (da poesia, da literatura, enfim de criar e escrever). Assim como levado em brincadeira confeccionei um livrinho com letras datilografadas e composto manualmente com desenhos de capa dedicações e tudo que via nas apresentações dos poucos livros que lia quando adolescente. Como foi titulo de minhas primeiras composições deixei-o assim mesmo 'Inspirações de Momento', para que esse começo nunca fique no esquecimento”.
Alguns poemas:
São pouco mais de cinqüenta poemas, em 96 paginas de bons temas, passando pelo o romântico, o social, um pouquinho de irreverência cômica e até alta motivação. Porem qualquer faixa etária poderá desfrutar de uma leitura sadia e sábia para que possa dentro de qualquer conteúdo tirar suas opiniões próprias, podendo assim criticar, questionar e tomar proveito de todas as mensagens.
Por Germana Pinto
O Literateca em Foco traz pra você uma indicação de um ótimo livro de suspense, terror e horror, Misery - Louca Obsessão de Stephen King.
Stephen King é um escritor americano, reconhecido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror fantástico e ficção de sua geração. Os seus livros venderam mais de 350 milhões de cópias, com publicações em mais de 40 países. Muitas de suas obras foram adaptadas para o cinema. É o nono autor mais traduzido no mundo.
Embora seu talento se destaque na literatura de terror/horror, escreveu algumas obras de qualidade reconhecida fora desse gênero e cuja popularidade aumentou ao serem levadas ao cinema.
Um exemplo de tudo isso é o livro Misery - Louca Obsessão.
Sinopse:
Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho.
A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo.
Como dito anteriormente, os livros escritos por King, muitos são adaptados para o cinema, o que é o caso de Misery.
Foi um filme estadunidense de 1990, do gênero terror, dirigido por Rob Reiner, O filme é estrelado por Kathy Bates que interpreta Annie Wilkes, papel que lhe rendeu o Oscar de melhor Atriz em 1991. O papel de Paul Sheldon, escritor pelo qual Annie Wilkes é obcecada, é interpretado por James Caan, mais conhecido pelo papel de Sonny Corleone no clássico de Francis Ford Coppola The Godfather.
E aí, quem tem coragem de encarar esse gênero de livro e filme? Comenta.
Por Luis Henrique
Primeira TAG do Literateca em Foco, e uma TAG complicada de se fazer, mas vamos a seleção de livros das colaboradoras do LeF, Débora Luz e Rafaella Kelly.
A TAG Cinco livros e uma ilha, foi vista no blog Cafeína Literária, mas que foi criada pela Agna Farias, do canal 19, Berggasse.
Escolhas de Débora Luz:
1. As crônicas de Nárnia
A história escrita por C.S. Lewis é uma série de fantasia composta por sete livros. Seu enredo se passa em um mundo paralelo ao nosso
denominado Nárnia, um lugar onde bichos e árvores podem falar, e a terra é tão
fértil que tudo que nela e plantado floresce. Comumente nos livros, um ou mais
habitantes da Terra (a maioria crianças) chegam em Nárnia para desempenhar um
papel muito importante, contribuindo para que a terra de Aslam seja salva dos
perigos iminentes.
2. As Crônicas de Gelo e Fogo
As Crônicas de Gelo e Fogo escrita por George R. R. Martin, é uma coleção cuja história acontece em um Continente composto por sete reinos, onde ocorre uma guerra civil travada entre várias famílias pela disputa da posse do Trono de Ferro. Além da guerra, os habitantes dos reinos também precisam se preocupar com seres sobrenaturais conhecidos como “os outros”, que se encontram além da Muralha de Gelo, ao Norte dos sete reinos.
3. As Mil e Uma Noites
O livro das Mil e Uma Noites é uma coleção de histórias e contos populares originárias do Médio Oriente e do sul da Ásila. No Ocidente, a obra passou a ser amplamente conhecida a partir de uma tradução para o francês realizada em 1704 pelo orientalista Antoine Galland, transformando-se num clássico da literatura mundial.
Após Shariar, rei da Pérsia da dinastia dos Sassânidas, descobrir que sua mulher é infiel, dormindo com um escravo cada vez que ele viaja, fica furioso matando a mulher e o escravo, convencendo-se por este e outros casos de infidelidade que nenhuma mulher do mundo é digna de confiança. Decide então que daquele momento em diante, dormirá com uma mulher diferente cada noite, mandando matá-la na manhã seguinte: desta forma não poderá ser traído nunca mais.
Depois de inúmeras moças serem trazidas à sua presença pelo vizir do reino, Sherazade vai a presença do rei. Após respeitosamente pedir a permissão do rei, Sherazade começa a contar a extraordinária "História do mercador e do gênio", mas ao amanhecer, ela interrompe o relato, dizendo que continuará a narrativa na noite seguinte. O rei, curioso com o maravilhoso conto de Sherazade, não ordena sua execução para poder saber o final da história na noite seguinte. Assim, repetindo essa estratégia, Sherazade consegue sobreviver noite após noite, contando histórias sobre os mais variados temas, desde o fantástico e o religioso até o heróico e o erótico.
4. A Saga de Harry Potter
Harry Potter é uma série de sete livros escritos pela autora J. K. Rowling.
A série narra as aventuras de um jovem bruxo,
e seus amigos Ronald Weasley e Hermione Granger,
os quais são alunos da Escola de Magia e Bruxaria de
Hogwarts. O ponto principal
diz respeito a busca de Harry para superar o bruxo das trevas Lord Voldemort,
que pretende tornar-se imortal,
conquistar o mundo dos bruxos, subjugar as pessoas não-mágicas e destruir todos
aqueles que estão em seu caminho, especialmente Harry Potter.
5. Contos de Horror do Século XIX
Em Contos de horror do século XIX, o
escritor Alberto Manguel reuniu, especialmente para o público brasileiro, a
fina flor do medo. Tão antigo quanto a civilização, o conto de horror define
suas regras e chega a seu apogeu na literatura anglo-saxônica, na linhagem de
escritores que vai da "gótica" Ann Radcliffe a Edgar Allan Poe e H.
P. Lovecraft. Mas Manguel não se contenta apenas com os mestres mais conhecidos
do gênero, como Henry James, Guy de Maupassant ou Robert Louis Stevenson.
Convoca escritores de toda estatura e de várias línguas, do português de Eça de
Queiroz ao íidiche de Lamed Schapiro.
Nesse percurso, o leitor transita por todos os ambientes e resvala em todos os motivos do conto de horror: igrejas em ruínas, subsolos pútridos, jardins ermos, prisões e campos de batalha, criaturas invisíveis, mortos-vivos, animais espantosos e espelhos encantados.
Escolhas de Rafaella Kelly
1. Série Outlander
A inusitada trama descreve a trajetória de Claire, que viaja em lua-de-mel com Frank para a Escócia depois de anos separada dele pela Segunda Guerra Mundial. Num passeio às ruínas de um templo celta, Claire passa por uma fresta do tempo, atravessa séculos de história e chega no meio de uma violenta batalha, na Escócia do século XVIII.
As highlands servem de cenário para as aventuras vividas pela protagonista ao lado de Jamie Fraser, com quem será obrigada a se casar para fugir da presença do capitão Black Jack Randall, antepassado direto e sósia de seu marido.
A obra é uma envolvente combinação de elementos de fantasia e romance histórico, escrito a partir de exaustiva pesquisa sobre os hábitos e costumes da região.
2. Desventuras em Série
É uma série de treze livros escrita por Lemony Snicket (pseudônimo de Daniel Handler) e ilustrada por Brett Helquist. A série se trata das aventuras de três crianças, Violet, Klaus e Sunny, os órfãos Baudelaire, após a morte de seus pais em um incêndio. A ambientação da história é anacrônica (elementos, vestuários, objetos e invenções estão espalhados sem muita lógica, de modo que não dá pra localizar a história em uma época só – no caso de Desventuras, ela possui elementos tanto do século 18 como da década de 1930), e a série é repleta de alusões literárias e culturais.
3. Ciclo da Herança
É uma série literária de fantasia épica do escritor norte-americano Christopher Paolini. Passada no mundo fictício da terra de Alagaësia, um mítico continente, a história se foca em um rapaz de 17 anos – acompanhado de seu dragão – na luta contra a tirania de um império do mal. Este garoto é Eragon, que ao lado de sua parceira Saphira, uma dragão com a qual compartilha sua consciência, divide a descoberta de ser um Cavaleiro de Dragões, um lendário grupo que governava essas terras em tempos passados. O Imperador Galbatorix, que destruiu a antiga Ordem dos Cavaleiro de Dragões e pegou a coroa para si, envia seus assassinos para capturar o rapaz e Saphira, e assim, o Cavaleiro inicia a sua jornada.
4. Série Os Hathaways
Leo, Amelia, Winnifred, Poppy e Beatrix, os Hathaways, que é uma família excêntrica, que após a morte dos pais se muda para Hampshire, uma vez que Leo herda o título de Visconde de Ramsay. Aos poucos, vemos como a família se adapta à aristocracia, ou melhor, como a aristocracia se adapta aos Hathaways. Cada livro fala de um dos irmãos e suas aventuras que inesperadamente podem envolver o coração e somos apresentados a toda a família e também a novos personagens, todos cativantes e inspiradores.
5. Trilogia Anômalos
“São três regras muito simples: você não diz para ninguém o que se passa por aqui. Você não faz alarde que é parte desta turma. E você sempre respeita os outros membros. Se você descumpri-las, sua vida vai virar um inferno, certo?”
A vida de Sybil Varuna nunca mais foi a mesma desde que chegou à cidade especial. Pela primeira vez, ela tem amigos, um lar confortável e uma vida “normal”. Mas nem tudo é o que parece. Em sua nova escola, descobre que as aulas de técnicas especiais são muito mais que simples lições. Ela percebe que está presa em uma intrincada engrenagem muito maior, da qual precisará escapar se quiser viver realmente em liberdade.
Gente, é difícil escolher só 5 livros, mas só levar 5 livros para uma ilha não dar certo né! Terminaríamos os livros muito rápido, então tivemos que partir para as séries/coleções/sagas de livros.
Gostou da seleção de livros?! E que como seria a sua?! Conte-nos.
Por Débora Luz e Rafaella Kelly
A Casa de José de Alencar se encontra às margens da movimentada Avenida Washington Soares. Um espaço verde que respira tranquilidade e cultura.
A Casa de José de Alencar está situada no Sítio Alagadiço Novo, no bairro de Messejana, Fortaleza-CE e foi adquirido em 1825 pelo padre José Martiniano de Alencar, pai do escritor cearense José de Alencar, personagem principal da nossa história. Por nove anos, este espaço foi o lar do escritor, autor dos mais renomados títulos da Literatura Nacional, com destaque para as obras “Iracema” e “O Guarani”, que foram fortemente influenciadas pelas belezas naturais do estado do Ceará.
Em 1965, durante a gestão do reitor Antonio Martins Filho, a Universidade Federal do Ceará adquire o sítio e o mantém até hoje. Passeando pelos espaços, o visitante pode aprender sobre a obra do escritor, ver a história do livro Iracema contada por imagens e saber mais sobre escravidão e cultos afro-brasileiros. A visitação é gratuita.
A Casa José de Alencar conta com seis monitores capacitados, que se distribuem em dois turnos e acompanham os visitantes, fazendo explanações sobre o acervo e os espaços.
Hoje, A CJA faz parte do cenário do turismo cultural cearense, sendo ponto de encontro de amigos, casa de pesquisa e patrimônio natural do coração do cearense.
Durante um passeio oferecido pelo Projeto Conhecendo a Extensão da UFC (Sobre o projeto), pudemos conhecer a história do nosso mais querido romancista.
Além da casa, podemos visitar um acervo vasto relacionado não somente ao escritor, mas a história do Ceará e do Brasil. Como:
Coleção Arthur Ramos: compõe-se de fetiches, atabaques, trabalhos de feitiçaria e outros itens que se referem às manifestações religiosas afro-brasileiras, como a macumba e o candomblé, incluindo, também, peças africanas de grande valor etnográfico, bem como outras relacionadas com a escravidão no Brasil.
Coleção Luiza Ramos: as Rendas de Luiza Ramos e do Ceará são importantes fontes de pesquisa, tendo fornecido bases para análise sócio-econômica e cultural das rendeiras, bem como para a confecção e publicação de catálogos nessa área.
Pinacoteca Floriano Teixeira: onde expõe 32 quadros - telas a óleo e desenhos - do pintor maranhense, que retratam personagens da obra romanesca de José de Alencar, como Iracema e Martim, Peri, Lúcia, Aurélia, Arnaldo, Emília, entre outros, apresentando amplo painel da obra alencarina.
Biblioteca Braga Montenegro: que é o acervo particular do escritor Braga Montenegro, adquirido por volta de 1980 e que dispõe de mais de dois mil exemplares de obras dos mais variados gêneros e autores, entre eles o escritor José de Alencar.
Sala Iracema: onde abriga coleção do artista plástico cearense Descartes Gadelha, cujo tema é a obra Iracema, de José de Alencar. A coleção, composta de 33 desenhos a bico de pena em nanquim e uma tela a óleo, transpõe para as artes plásticas as principais cenas do romance de Alencar, narrando a história da virgem dos lábios de mel.
Ruínas do Engenho: que em meados de 1830, foi construído o 1º engenho a vapor do Ceará. Sua inauguração foi o marco inicial da a industrialização do Estado; nele se produzia da cachaça à rapadura.
Por Rafaella Kelly
A série Vaga-Lume começou a ser lançada pela Editora
Ática a partir do ano de 1973. Suas publicações têm como alvo principal o
público infanto-juvenil. Muitas pessoas adquiriram o gosto pela leitura graças a essas histórias que envolvem ficção, aventura, mistério e muito mais. A lista compõe dezenas de títulos, dentre os quais cito como os meus favoritos: A Serra dos Dois Meninos e O Escaravelho do Diabo.
Por Débora Luz
Tem algum tempo que queria fazer essa indicação, então finalmente chegou o dia.
Tres Metros Sobre El Cielo, no Brasil conhecido como Paixão Sem Limites, é um filme de drama espanhol de 2010, dirigido por Fernando González Molina e protagonizado por Mario Casas e María Valverde. Baseado no romance Três Metros Acima do Céu (Tre Metri Sopra il Cielo), publicado pelo italiano Federico Moccia, estreou em 3 de dezembro de 2010 e se tornou não apenas o maior lançamento de 2010, mas o filme de maior bilheteria do ano na Espanha. Essa já é a segunda adaptação cinematográfica do livro, sendo a primeira produzida em 2004 e dirigida por Luca Lucini.
Sinopse:
Dois jovens, que pertencem a mundos diferentes, apaixonam-se e mergulham em uma emocionante jornada de descobertas. Babi (Maria Valverde) é uma garota de classe alta, inocente, educada dentro de princípios rígidos. H (Mario Casas) é um rapaz rebelde, impulsivo, que adora viver perigosamente e está sempre participando em corridas ilegais de motocicletas. Babi e Hace vão lutar contra preconceitos e contra todos, para viver uma história de amor digna de Romeu e Julieta.
Confere o trailer:
Pode ser uma história clichê sim, mas é tão bom, mas tão bom, que não tem como não amar e favoritar!
Como leram anteriormente, o filme tem duas versões, a italiana e a espanhola, tive o prazer de assistir as duas, mas o topo de melhor versão é a atuada pelo Mario Casas e a María Valverde da versão espanhola. Não tem como não amar esses dois!
A curiosidade envolta sobre o filme, foi a produção espanhola com maiores receitas em seu primeiro fim de semana de bilheteria, com € 2.099.601 e 323.515 espectadores. Dentro de três semanas de seu lançamento, consegue se tornar a maior bilheteria espanhola de 2010, na Espanha, mais de Los ojos de Julia e Que se mueran los feos, e ultrapassou um milhão de espectadores. 3MSC, como também é conhecido, encerrou 2010 com 8.464.994,39 euros coletados, e com 1.331.895 espectadores.
Devido ao grande sucesso de bilheteria do filme, foi confirmado na época a continuação do filme, que é o segundo livro dessa série, Tengo ganas de ti, que em breve vou fazer resenha do filme (tenho muito o que falar sobre essa continuação...).
Então, leitores do LeF, que tal assistir o filme esse final de semana e depois debateremos sobre o mesmo? Te espero aqui para comentarmos.
Por Rafaella Kelly
O papel da Arte como fator essencial para a formação cultural de uma sociedade foi percebido pela visão incontestável do reitor Antônio Martins Filho ao criar um museu de arte na Universidade Federal do Ceará.
Superando resistências e aliando forças inaugurou o Museu de Arte da UFC - MAUC - no dia 25 de junho de 1961, instalando-o no campus do Benfica, defronte à Reitoria, no cruzamento de duas grandes avenidas de ligação entre as áreas norte-sul e leste-oeste da cidade.
Com sede própria construída em 1965, o MAUC passou por sucessivas reformas e ampliações, sempre expondo externamente o mural Jangadas de Zenon Barreto. Servido por uma extensa rede de transportes coletivos, encontra-se ao lado de outros equipamentos culturais da UFC como a Rádio Universitária, as Casas de Cultura Estrangeira, cursos de Arquitetura, Comunicação Social, História, Biblioteconomia, Cinema de Arte, que juntos compõem o Polo Cultural do Benfica.
Órgão suplementar, criado pela resolução no 104 de 18 de julho de 1961, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, mantém a preocupação constante de desenvolver e fortalecer as artes plásticas no Estado, papel este observado desde a sua fundação quando firmou-se como importante centro de preservação da cultura artística cearense, quer das expressões mais populares quer daquelas de caráter erudito.
Desenvolveu progressivamente uma política de difusão das produções artísticas através de uma abertura permanente aos eventos temporários bem como vem abrindo caminhos pedagógicos para o ensino do desenho da pintura e da gravura, sendo nesta área um dos pioneiros no Estado.
Na aula de campo da disciplina de Teoria e Prática da Leitura feita no dia 24/05/2016, conhecemos um pouco mais sobre os acervos expostos no Museu, nos fazendo ter uma leitura completa das obras.
Há presença de exposições permanentes de artistas como: Raimundo Cela, Antônio Bandeira, Aldemir Martins, Chico da Silva, Descartes Gadelha e com salar respectivas de acordo com a Cultura Popular e uma sala dedicada à Arte Estrangeira.
Confere ai umas fotos:
Noite de São João
Ademar de Albuquerque
Pintura à óleo
Sem data
Noite de São João
Ademar de Albuquerque
Pintura à óleo
Sem data
Bumba Meu Boi 2
Carmelita Fontenelle
Óleo sobre tela
1991
Socorro Acioli é uma escritora
cearense, formada em Comunicação Social com habilitação em
Jornalismo, mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal
do Ceará, doutora em Estudos de Literatura pela Universidade
Fluminense, em Niterói.
Foi à única brasileira selecionada
para a oficina de roteiro Como contar um conto, ministrada pelo
escritor colombiano Gabriel García Márquez (Prêmio Nobel de
Literatura de 1982), na Escuela de Cine y TV de San Antonio de Los
Baños, em Cuba (2006).
Trabalha com literatura
infanto-juvenil, sendo que em 2014 lançou o livro “A cabeça do
santo” para adultos, bem como com traduções do espanhol para o
português, premiada com o jabuti em 2013, como a obra “Ela tem
olhos de céu” que foi escrito em versos e conta a história de
Sebastiana uma menina, que chora chuva no sertão, apresenta os
problemas do povo nordestino de modo lúdico.
A disciplina de
Seminários Cultura e Mídia, coordenada pelo Prof. Tadeu Feitosa
convidou Socorro Acioli para um bate papo sobre o tema "Viver e
escrever", sendo por fim, um debate bastante esclarecedor sobre o ponto de vista do
escritor para o leitor.
Ao final, pedimos a Socorro Acioli nos
conceder uma entrevista exclusiva para o Literateca em Foco, confiram
a seguir:
- Para qual publico trabalha?
É um publico muito amplo de leitores, é uma faixa etária de oito a cem anos. Os meus livros infantis são a partir de sete, oito anos.
- Como se inspira para escrever para as crianças?
Eu tento lembrar da criança leitora que eu fui, tento respeitar a inteligência da criança, não facilitar a linguagem, não ter medo de tocar em diversos temas e lembrar do que eu gostava de ler quando eu era criança.
- Quando escreve, como espera que contribua para a formação do leitor?
Para o leitor infantil eu não tenho nenhuma pretensão didática, nem pedagógica, eu espero que aquele momento da leitura seja um momento de prazer e de estimular a fantasia e a imaginação, pro leitor adulto depende, quando são lidos informativos eu tenho a preocupação de ter correção nos meus dados e quando é um livro de ficção, de também ser um momento de prazer na leitura e de falar de coisas que eu a considero importantes.
- Nos seus projetos de escrita, tem algum voltado para os e-books, se não como vê esse momento do mercado?
Tenho alguns livros disponíveis em e-book, adoro e-book tenho dois leitores digitais, na minha família todo mundo tem. Comprei pra minha filha, comprei pro meu marido sou muito entusiasmada por isso, adoro livro físico, adoro biblioteca, adoro ter livros, o e-book pra mim é uma possibilidade a mais de leitura, ele não vem pra tirar o lugar do livro nem pra substituir, ele vem pra ser mais uma oportunidade de leitura. Por exemplo, quando eu viajo levo no meu leitor digital cem livros tenho opção pra ler que se tivesse que levar livros físicos não ia ter condição e pra pesquisa pra uma série de coisas sou, realmente muito entusiasmada por e-book, acho uma pena que os e-books não sejam tão difundidos e tão bem aceitos, que ainda aja tanta confusão.
- Sobre seus leitores, existe um feedback com eles? Como funciona?
Muito feedback, todo dia pelas redes sociais, diariamente de todas as idades, pelo twitter, pelo facebook, por snapchat, por instagram, é diário, eu gosto muito os leitores me marcam em fotos que eles estão lendo, um livro vão comprar, vão pra uma viajem e levam o livro pra ler e mostram ou então leem no colégio, ou então leem em grupo, ou então se inspiram com alguma coisa do livro e mostram uma foto. É um feedback diário isso me deixa muito feliz.
- Poderia deixar um incentivo para os leitores do blog “Literateca em foco”?
Leiam muito e procurem ler ainda mais do que já leem com organização e com algum método, pra quem não gosta de ler tanto que tente encontrar o seu estilo porque todo mundo tem um estilo preferido, e que leiam os meus livros se não conhecem ainda.
Agradecemos a participação e contribuição da escritora Socorro Acioli com o blog, bem como pelo belíssimo trabalho junto a humanidade pois leva os pequenos leitores ao mundo da fantasia e viajar por lugares muitas vezes desconhecidos estimulando o desenvolvimento do raciocínio e alimentando a capacidade de pensar de seus leitores, desejamos muito sucesso em sua vida profissional e pessoal.
Por Cristiane Santos